sexta-feira, 22 de abril de 2011

Estou numa conhecida e frequentada praia da Arrábida a apanhar um banho de sombra. O areal está quase deserto.

Parti de uma terra aqui muito perto, a 12 Km deste mar. Calquei a lama e as pedras calcaram-me os pés. Afastei ramos pequenos e segurei-me em ramos maiores. Escorri pelas encostas e a chuva escorreu por mim. Vesti e despi o impermeável ao sabor da guerra entre a água que caía e o sol que aquecia. Cheguei ao cheiro do mar e da comida dos restaurantes. Limpei os sapatos e as mãos na areia e nos seixos, ficaram como novos. Abanquei no chão macio e escrevi este texto.

Depois  de escrever este texto, chegaram as outras pessoas, que partiram da terrinha uma hora mais cedo.

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