O volante pesava mais nos seus braços enfraquecidos. Pelas pedras de todos os dias, Temia cair a cada passo, As tonturas visitavam-no pela [demasiada] vez essa semana, a cabeça latejava... A quem fiz mal para estar assim?, perguntava, A ti próprio, respondia a consciência (não fosse ela parte do próprio sujeito), E a culpa inundava-o. Dizia que se amava e aceitava completamente, mas sacrificava-se constantemente. Sempre pesara mais a vontade de se dedicar aos seus projectos do que a grande vontade de dormir. Mas agora a vontade de dormir era mais forte que a vontade de amar. Ele desejava apenas uma gota de equilíbrio na sua vida... Só uma...
domingo, 18 de setembro de 2016
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