domingo, 18 de setembro de 2016

O volante pesava mais nos seus braços enfraquecidos.

Pelas pedras de todos os dias,
Temia cair a cada passo,
As tonturas visitavam-no pela [demasiada] vez essa semana,
    a cabeça latejava...

A quem fiz mal para estar assim?, perguntava,
A ti próprio, respondia a consciência
    (não fosse ela parte do próprio sujeito),
E a culpa inundava-o.
    Dizia que se amava e aceitava completamente,
    mas sacrificava-se constantemente.

Sempre pesara mais a vontade de se dedicar aos seus projectos
    do que a grande vontade de dormir.
    
    Mas agora a vontade de dormir
        era mais forte que a vontade de amar.

Ele desejava apenas uma gota
de equilíbrio
na sua vida...
    Só uma...