sexta-feira, 29 de abril de 2011
O porquê deste blog
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Batalha Na Casa-de-banho II
Mas hoje é de vez, é desta que elas caem todas "morridas" no chão e eu me rio maleficamente com prazer! Elas vão ver!!!
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Batalha Na Casa-de-banho
terça-feira, 26 de abril de 2011
AAAAAAAAAAH!!! :D
Olho à volta e não há um único objecto, uma única pessoa, um único pensamento que emane maldade, ou o mínimo negativismo. Ninguém disse absolutamente nada mesquinho hoje.
Tudo é bonito. Cada imagem que vejo é mais bonita que a anterior, cada dança que sinto é mais impressionante, cada música que me possui é mais forte e sumarenta. À minha volta tudo está encharcado em criatividade, a essência da vida. As cores abundam, vivas e brilhantes, e os sorrisos brotam com a Primavera das caras. As palavras fluem como um rio de água fresca.
Há tantos motivos para rir e rebolar até os pulmões explodirem.
Só falta criar uma imagem para mostrar o que sinto (o verdadeiro propósito da arte), mas o meu diário gráfico é todo a verde e preto. Apetece-me pegar num bocado colossal de papel de cenário e salpicá-lo de tintas alegres, riscas diagonais, triângulos que se movem euforicamente em cores que nunca existiram, alegria, muita parvoíce e... VIDA!
Quero gritar sem qualquer sentido, neste mundo a lógica não faz falta! É difícil acreditar em qualquer coisa, é tudo tão irreal!
E juro que não estou sob o efeito de drogas.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Estou numa conhecida e frequentada praia da Arrábida a apanhar um banho de sombra. O areal está quase deserto.
Parti de uma terra aqui muito perto, a 12 Km deste mar. Calquei a lama e as pedras calcaram-me os pés. Afastei ramos pequenos e segurei-me em ramos maiores. Escorri pelas encostas e a chuva escorreu por mim. Vesti e despi o impermeável ao sabor da guerra entre a água que caía e o sol que aquecia. Cheguei ao cheiro do mar e da comida dos restaurantes. Limpei os sapatos e as mãos na areia e nos seixos, ficaram como novos. Abanquei no chão macio e escrevi este texto.
Depois de escrever este texto, chegaram as outras pessoas, que partiram da terrinha uma hora mais cedo.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Recién Casadas
Não as conheço. Estava no topo da falésia quando vi um casal a escrever na areia. Quis ler, mas estava muito longe, por isso peguei na máquina fotográfica e... Wow, Parabéns!
Que raiva!
Não me estou a conseguir adaptar. Eu vivia numa democracia profunda, onde cada decisão era tomada por todos. A "autoridade" não fazia nada sem nos perguntar a opinião primeiro (por isso hesito em chamar-lhe "autoridade"). O nosso pequeno mundo era construído por todos, e a necessidade de igualarmos os que tinham mais experiência motivava-nos a evoluir, em ideias e conhecimentos.
Agora tudo é uma ditadura rígida. Quem manda são aqueles dois ou três, e os outros calam-se. Calam-se literalmente, pelo menos é o que eu faço para evitar dificuldades... Estava habituado a ter o meu próprio ponto de vista sobre as coisas, mas, a muito esforço, tenho que conseguir ignorá-lo. E como ninguém tem que se esforçar, apenas cumprir as ordens, ninguém aprende nada. Não há volta a dar, sou demasiado pacífico para...
Mas se a inteligência é a capacidade de adaptação, eu quero adaptar-me. Ou não?