sexta-feira, 29 de abril de 2011

O porquê deste blog

Quase três anos depois de ter começado este blog, achei que estava na hora de fazer um balanço, e esclarecer algumas coisas.
Um dia decidi criar um blog contrário ao do meu professor de CFQ, Pedro Ribeiro. Ideia maluca. O blog dele era muito fixe e chamava-se Trelogue, e a sua descrição era "BLOGS FORA NADA", e o visual era todo preto, minimalista e secante (com o tema "Minima" do Blogger), e tinha um contador de visitas amarelo.
Por isso é que este blog se chama Belogue, e a descrição é "TRELOGUES FORA NADA", e o visual é branquinho, minimalista e secante (com o tema "Minima" do Blogger), e tem um contador de visitas amarelo.


Um dia ele inalou um pó estranho no laboratório da escola, deu-lhe um ataque e decidiu apagar o Trelogue e os quatro ou cinco anos de publicações interessantes que lá residiam. "Porque sim...", disse-me ele, de uma forma que não era muito própria do Pedro Ribeiro. A blogosfera devia ter feito luto nesse dia. É vida...
Agora já não faz sentido este blog chamar-se Belogue, e a descrição ser "TRELOGUES FORA NADA" e o visual ser branquinho, minimalista e secante (com o tema "Minima" do Blogger), e o contador de visitas ser amarelo.
Por favor, eu estou em Artes Visuais! Apetece-me inundar este branco todo de cores e dos meus elementos visuais preferidos. I wanna get creative! Ainda por cima tenho experiência em webdesign, o que me permite pôr esta porcaria toda da forma que me apetecer, sem limites!
E também estou a pensar em trocar o título, que é mesmo desinteressante!
REVOLUÇÃO NO BELOGUE!!!
(Compram-se ideias - por favor, negoceie nos comentários.)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Batalha Na Casa-de-banho II

Ainda não desapareceram. :(
Mas hoje é de vez, é desta que elas caem todas "morridas" no chão e eu me rio maleficamente com prazer! Elas vão ver!!!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Batalha Na Casa-de-banho

Ponho a solução alcoólica pegajosa em cada borbulhinha irritante da minha cara, com paciência, mas com mais fé que nunca. É desta que elas vão desaparecer todas, de hoje para amanhã!
Já perdi dias de vida a pôr a maldita e milagrosa solução, e tenho uma relação de amor-ódio com ela. Já sofro da face há alguns anos, e há várias semanas que faço jejum de chocolate, por acreditar que a doçura deste divino alimento tem um preço elevado para a cara do consumidor.
Desta vez elas vão ver! Vou aniquilá-las todinhas, não vai restar nem uma, e depois vou dançar por cima dos desprezíveis cadáveres das malditas protuberâncias, rindo maleficamente! E depois vou deitar fora a maldita solução alcoólica, que nunca mais vou precisar dela! E ela vai sentir-se horrível por ter sido usada!
Eu vou ganhar esta batalha e mandar para o inferno todas as porcarias que alguma vez me atormentaram a cara! REVOLUÇÃO!

Inspirado no humor de Pedro Ribeiro, na brutalidade e força da Nêspera e nas personificações criativas da Margarida Fonseca Santos. Motivado por um infortunado espelho que se pôs à minha frente na casa-de-banho.

terça-feira, 26 de abril de 2011

AAAAAAAAAAH!!! :D

Olho à volta e não há um único objecto, uma única pessoa, um único pensamento que emane maldade, ou o mínimo negativismo. Ninguém disse absolutamente nada mesquinho hoje.

Tudo é bonito. Cada imagem que vejo é mais bonita que a anterior, cada dança que sinto é mais impressionante, cada música que me possui é mais forte e sumarenta. À minha volta tudo está encharcado em criatividade, a essência da vida. As cores abundam, vivas e brilhantes, e os sorrisos brotam com a Primavera das caras. As palavras fluem como um rio de água fresca.

Há tantos motivos para rir e rebolar até os pulmões explodirem.

Só falta criar uma imagem para mostrar o que sinto (o verdadeiro propósito da arte), mas o meu diário gráfico é todo a verde e preto. Apetece-me pegar num bocado colossal de papel de cenário e salpicá-lo de tintas alegres, riscas diagonais, triângulos que se movem euforicamente em cores que nunca existiram, alegria, muita parvoíce e... VIDA!

Quero gritar sem qualquer sentido, neste mundo a lógica não faz falta! É difícil acreditar em qualquer coisa, é tudo tão irreal!

E juro que não estou sob o efeito de drogas.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Estou numa conhecida e frequentada praia da Arrábida a apanhar um banho de sombra. O areal está quase deserto.

Parti de uma terra aqui muito perto, a 12 Km deste mar. Calquei a lama e as pedras calcaram-me os pés. Afastei ramos pequenos e segurei-me em ramos maiores. Escorri pelas encostas e a chuva escorreu por mim. Vesti e despi o impermeável ao sabor da guerra entre a água que caía e o sol que aquecia. Cheguei ao cheiro do mar e da comida dos restaurantes. Limpei os sapatos e as mãos na areia e nos seixos, ficaram como novos. Abanquei no chão macio e escrevi este texto.

Depois  de escrever este texto, chegaram as outras pessoas, que partiram da terrinha uma hora mais cedo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Recién Casadas

Não as conheço. Estava no topo da falésia quando vi um casal a escrever na areia. Quis ler, mas estava muito longe, por isso peguei na máquina fotográfica e... Wow, Parabéns!

Que raiva!

Não me estou a conseguir adaptar. Eu vivia numa democracia profunda, onde cada decisão era tomada por todos. A "autoridade" não fazia nada sem nos perguntar a opinião primeiro (por isso hesito em chamar-lhe "autoridade"). O nosso pequeno mundo era construído por todos, e a necessidade de igualarmos os que tinham mais experiência motivava-nos a evoluir, em ideias e conhecimentos.

Agora tudo é uma ditadura rígida. Quem manda são aqueles dois ou três, e os outros calam-se. Calam-se literalmente, pelo menos é o que eu faço para evitar dificuldades... Estava habituado a ter o meu próprio ponto de vista sobre as coisas, mas, a muito esforço, tenho que conseguir ignorá-lo. E como ninguém tem que se esforçar, apenas cumprir as ordens, ninguém aprende nada. Não há volta a dar, sou demasiado pacífico para...

Mas se a inteligência é a capacidade de adaptação, eu quero adaptar-me. Ou não?