sábado, 24 de abril de 2010

Bicicletas

Olá Mundo!

Hoje andei de bicicleta com o meu irmão.
Andar de bicicleta sozinho é extremamente aborrecido e confere-me uma sensação angustiante de solidão. Mas com o meu amigo, sente-se o vento a bater na cara, e não é frio. A estrada abre-se num desenrolar natural e harmónico de novo, de fresco, de bem-estar, enquanto a bicicleta rola sem esforço, cheia de curiosidade por descobrir o que há à frente.

Mergulhámos nas profundezas montanhosas dos campos envolventes à nossa pequena aldeia. Das mil estradinhas de alcatrão gasto que de lá saem surgem novas paisagens, campos, quintas, casas, culturas, ovelhas, cavalos, burros, galinhas, vacas, cães...
Eu já não sabia bem se nos aproximávamos de Sines ou de Ayamonte.

E ele quis voltar para trás. Voltámos à aldeia pelo caminho, que nos guiou sem espaço para dúvidas. Seguimos para casa por um caminho do nosso conhecimento, muito divertido - a montanha-russa!

Tinha poças de lama. Como sempre! Já devia saber, montanha-russa, só em semanas de evaporação intensa do solo e de sol ardente. Ficámos com as bicicletas castanhas, nojentas.
Ainda tentámos lavar as rodas com a água mais transparente de uma poça mais profunda, mas não houve remédio.

Nem todas as viagens têm finais felizes, mas se não aprendermos com os erros prévios...
Boa viagem!
O importante é que desfrutámos do passeio. Há sempre algo positivo!

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