domingo, 8 de novembro de 2015

Era difícil não amar uma vida tão simples e completa, oásis de paz e calma, isolado de um mundo em ruptura. Mas olhava para a neve onde nos declamávamos o dia todo, e éramos tão poucos, e tão frágeis...! Temia imenso, nada pelas nossas vidas, muito pelos textos em nós. A resistência que levávamos era tão pacífica como passiva, e eu precisava de agir. Não aguentava aquele intervalo e incerteza, e foi por isso que me escrevi.

(Publicado no blog das Histórias em 77 palavras, em resposta ao desafio nº 100.)

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